A questão da obesidade ultrapassa - em muito - o aspecto meramente estético. Não se trata apenas de “querer estar em forma”, ou de ter (ou não) uma barriga “tanquinho”. A questão avança para a saúde e qualidade de vida.
A obesidade – excesso de peso corporal, aumento da reserva natural de gordura – tem sido discutida em várias esferas, e parece comprovado que os obesos se sentem prejudicados, reprovados e mesmo discriminados diante da vida. Já fisicamente, muitos tem pressão alta, diabetes, doenças cardiovasculares.
Porém, muitas pessoas de aspecto esbelto também sofrem hoje com diversos desequilíbrios. Há gente muito “bela”, mas com colesterol e triglicídeos altos. Há ainda os que sofrem de bulimia, anorexia, sentindo-se – dia após dia – infelizes.
A medicina e a farmacologia trabalham com denodo na solução dos problemas físicos e, de fato, alguns avanços aconteceram.
Mas será a obesidade um mero fato físico, derivado da genética, da ociosidade e da ingestão de alimentos inadequados, como aqueles bolos e bolachas deliciosos, repletos de gordura trans?
Há quem afirme que a ansiedade, a falta de motivação e os problemas emocionais são vilões tão prejudiciais, ou piores, que os descritos anteriormente.
Pensando assim, deveríamos buscar as fontes das soluções, como viver melhor, comer melhor, fazer exercícios regularmente, seguir uma dieta, buscar a orientação dos médicos e equacionar nossa alma.
O sábio Salomão diz: “De tudo que deves guardar, guarda seu coração, pois dele procedem as saídas da vida.”
Olhando de outra forma, é bem possível que tenhamos neste mundo mais “obesos espirituais” que físicos.
Pessoas que não se importam com suas ligações eternas, deixando de lado o DNA espiritual, que cabe aos filhos de Deus.
Eles se alimentam de tudo que é inútil para a alma: ódio, rancores, tristezas, medo, orgulho, mentira.
Ficam o tempo todo assistindo as tragédias que os cercam - derrotados em seus corações, como uma pessoa quer quer perder peso, mas não quer mudar de padrão, e fica o dia todo na frente da TV, comendo sem parar.
Parece interessante que você faça uma avaliação de sua possível obesidade espiritual, tome os “remédios” de Deus, e entre em ação na prática do bem.
Alimente-se da verdade, do amor, do respeito, do perdão e da beneficência, e logo será um atleta espiritual e, por que não, também um atleta físico, pois a paz interior ajuda-nos em tudo, até na determinação de perder uns quilinhos.
O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13
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