sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Medo de ser FERIDO novamente (eu e meus traumas...)

O ditado popular diz que os gatos “escaldados” – depois de terem sido vítimas de pessoas maldosas – têm medo de água fria. Mas eu aqui me sinto à vontade para alargar o conceito: depois da dor, eles têm medo de qualquer água, seja ela fria ou morninha, seja ela um respingo de torneira ou o chuvisco lá fora.


Em palavras simples, isso significa que as experiências negativas têm o poder de marcar a nossa existência, de tal forma que passamos a nos proteger mesmo de SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS.


Imagine a criança criada numa família pouco amorosa, onde todas as suas atitudes foram sempre objeto de críticas. E a moça que – solitária - sujeitou-se a punições indevidas e de natureza agressiva.


O que dizer da esposa cujo lar não foi um ninho de amor, mas sim um local de constante temor? E aquele relacionamento que se destruiu por uma grave traição?


Poderíamos ainda lembrar o jovem com dura experiência de trabalho, permeada por completa humilhação, que se tornou incapaz de ter sucesso em outro local.


Evidentemente os exemplos são infindáveis, e seria pretender demais que essas mazelas - tão comuns e bem escondidas - fossem eliminadas do nosso dia-a-dia.


A solução para VOCÊ - que possivelmente sabe bem do que estou falando, pois já experimentou situações parecidas - seria apagar de sua mente esses momentos tristes, substituindo-os por um sopro de esperança.


Eu (ou alguém de sua confiança) não poderia estar no seu local de trabalho, na sua casa ou mesmo modificar seu passado familiar ou sentimental.

Mas há uma boa notícia.


DEUS é o grande mentor da recuperação do homem. E por isso Ele diz que devemos esquecer as coisas passadas, e olhar para um futuro com otimismo, pois esse futuro existe.


“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.” Isaías 43:18-19

domingo, 10 de janeiro de 2010

O Poder do Não

Aqui segue um artigo publicado no site www.adorazione.com.br/ e foi escrito pelo Pr. Chris do Ministério Filhos do Homem.. Deus os abencõe..

Texto base: Mateus 4

Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo. Diante disso você pode se perguntar: Mas por que Deus, em Sua infinita bondade, guiaria alguém para ser tentado pelo diabo?!

Eis a questão e sua resposta: Deus permite que venham as tentações, pois elas são a Sua oportunidade de crescermos em santidade, autoridade e poder. Note nos versículos 1, 5 e 8 que a cada não que Jesus declarava ao diabo maior era o nível alcançado, ou seja, mais alto era o lugar em que Ele chegava.

Esses níveis são simbolizados na bíblia pelo pináculo do templo e pelo alto monte.Nosso inimigo sempre virá nos tentar, muitas vezes com muita força e sedução.

Muitas pessoas acabam caindo e depois culpam a Deus dizendo que a tentação era muito forte ou que Ele não foi justo e assim por diante. Porém o que na verdade acontece é que: Deus põe diante de mim a oportunidade de dizer um não. Jesus precisou negar ao diabo para começar seu ministério com autoridade e poder e é isso o que começa a acontecer a partir do versículo 17. Estando na condição de homem, Jesus teve que conquistar a autoridade assim como qualquer outro homem teria de fazer para tê-la.

O que podemos concluir com isso é: Deus precisa que sejamos tentados pelo diabo para que o nosso caráter seja fortalecido, para demonstrarmos fidelidade a Deus, para subirmos de nível e para sermos mais santos.

Tudo o que você precisa é de um não declarado cada vez que alguma tentação vier e então grande crescimento virá. Para isso é preciso força, algo que só adquirimos buscando a Deus em oração e leitura da Sua palavra diariamente.

Que Deus te abençoe e lembre-se: Só sabe dizer um não declarado quem tem um sim convicto

O Sentido da Vida

...sempre preocupou a humanidade. "Por que vivo?", "Qual a razão da vida?", "Qual o objetivo de viver?"

Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: "Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou." • Edmund Cooke afirmou: "Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida." • Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte." • Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante." • R. Campbell: "Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados." • Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Jesus tocou no âmago da questão ao dizer: "Eu sou... a vida" (João 14.6). Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21). Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).

Uma revista esportiva resumiu da seguinte forma a vida de um famoso ex-treinador e comentarista esportivo:

Eu acreditava que 20 anos de fama bastariam... talvez ganhar três campeonatos e então, no auge, com 53/54 anos, parar... Depois eu pretendia recuperar tudo o que tinha perdido, por causa do muito tempo que estive viajando... Agora tudo parece tão sem sentido... Mas aquela ânsia incontrolável de conquistar o mundo não podia ser freada... Ao se ficar doente, chega-se à conclusão: "o esporte não significa mais nada" – esse pensamento é simplesmente terrível.

Alguém disse certa vez: "Qual o significado da vida, quando ela se torna ‘antigamente’?" Sem Jesus, que é a vida em todo o seu significado presente e eterno, a vida na terra oferece no máximo "sucesso vazio", e mesmo esse se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz de Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3).

Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2012 - Hollywood destrói o mundo - CONTINUAÇÃO

Aqui segue a continuação do Artigo 2012 - Hollywood destrói o mundo..

O perigo das versões de Hollywood sobre o fim do mundo

Elas fazem com que as pessoas fiquem tão temerosas da calamidade vindoura que: (1) não vêem nenhuma saída, ou (2) tornam-se céticas com respeito à mensagem verdadeira das profecias bíblicas sobre os últimos dias. As versões múltiplas dos “cenários do fim do mundo” também significam que as pessoas podem colocar as profecias maias, os escritos de Nostradamus, ou as esperanças islâmicas com respeito ao Mahdi no mesmo nível que as profecias da Bíblia.
Ao mesmo tempo, muitas pessoas estão despertando para o fato de que o mundo está realmente ameaçado de desastres vindos de múltiplas frentes – a propagação de armas de destruição em massa, a ameaça de colapso econômico, a dependência do sistema mundial com relação ao petróleo que se extinguirá, a questão ambiental, o conflito no Oriente Médio, a violência e a ilegalidade que se tornam cada vez mais abundantes, a ruptura da vida familiar e a insegurança que milhões estão enfrentando como resultado de tudo isso. Esses fatores levam as pessoas a questionarem:


“Será que o mundo assim como o conhecemos está chegando ao fim?”

De acordo com as profecias bíblicas, está! Todos esses fatos, e outros mais, estão profetizados na Bíblia para acontecerem nos últimos dias desta era. Jesus disse que nos tempos finais, antes de Sua volta, haveria uma época de tamanha dificuldade que, se Deus não a tivesse abreviado, ninguém sobreviveria: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.21-22).
Uma série de profecias do Antigo Testamento enfoca o conflito em torno de Jerusalém (Jl 3; Zc 12-14), e Jesus disse: “Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade [a palavra grega aqui é “aporia”, que significa “sem nenhuma saída”] por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem [i.e., Jesus] vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc 21.24-27).
No livro do Apocalipse, lemos sobre uma série de desastres que atingirão a terra, o que se ajusta perfeitamente com os problemas do mundo atual. Guerras mundiais e fomes causam mortes em massa (Ap 6.1-8). Árvores e pastagens são queimadas, os peixes do mar morrem como se algo como uma grande montanha fosse atirada ao mar (asteróide?), e águas doces se tornam impróprias para beber (Ap 8.7-11). Surge um regime ditatorial que força as pessoas a aceitarem uma marca e um número (666), sem os quais nada se pode comprar ou vender (Ap 13). Rios secam e as pessoas são afligidas com grande calor (Ap 16). A batalha final do Armagedon reúne os exércitos do mundo em Israel e fecha esta era com o retorno físico do Senhor Jesus Cristo à terra (Ap 16.16; Ap 19.11-21).

A Bíblia também nos dá grande esperança por causa da Segunda Vinda física do Senhor Jesus Cristo e do livramento de todos os que O recebem como Salvador e Senhor. O cinema-desastre termina sem nenhum sobrevivente, ou com um punhado de sobreviventes se debatendo em um planeta que está para morrer. Na Bíblia, os acontecimentos catastróficos dos últimos dias serão seguidos pelo retorno físico do Senhor Jesus com todos aqueles que colocaram sua confiança nEle. Os sobreviventes da Tribulação que aceitarem Jesus como Salvador viverão em uma terra restaurada durante 1000 anos (o Milênio), em cujo tempo Satanás será amarrado e incapaz de enganar as nações (Ap 20), haverá paz em todo o mundo (Is 2.1-4) e harmonia no mundo natural (Is 11). Este será o prelúdio para a eternidade, quando Deus criará novos céus e nova terra nos quais a justiça habitará (2 Pe 3.13).
O primeiro estágio nesse processo ocorrerá quando o Senhor vier e levar para estarem com Ele todos aqueles que crêem nEle. Não podemos saber exatamente quando isso acontecerá, mas precisamos estar prontos. Jesus disse: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36). Paulo escreveu sobre o que acontecerá: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16-17).Esse acontecimento ocorrerá “como um ladrão de noite” (1 Ts 5.2), o que significa que acontecerá inesperadamente, sem aviso. Portanto, precisamos nos arrepender (afastar-nos) dos nossos pecados e aceitar Jesus como Salvador e Senhor de nossa vida. Se quiser ser salvo do julgamento de Deus, você deve confiar no Senhor Jesus, que morreu como sacrifício pelos nossos pecados e ressuscitou dentre os mortos para nos dar vida eterna: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2012 - Hollywood Destrói o Mundo

Trago agora para vocês.. Leitores.. Um artigo publicado no site chamada.com.br ...Onde Tony Pearce fala sobre o filme 2012.. Leia este artigo apartir de Agora:!

2012 - Hollywood Detrói o Mundo

“Em toda a história, nunca uma data foi tão significativa para tantas culturas e religiões, tantos cientistas e governos. Um cataclisma global ocasiona o fim do mundo”. O dia é 21 de dezembro de 2012, data em que o calendário maia prediz que ocorrerá o final dos tempos, um evento dramatizado no filme “2012”, feito em Hollywood pelo diretor Roland Emmerich e lançado em novembro. O filme apresenta efeitos visuais fantásticos do cataclisma abatendo-se sobre a terra, mostrando o desabamento das construções mais destacadas do mundo – a Basílica de São Pedro em Roma, os arranha-céus de Nova Iorque, a estátua do Cristo Redentor no Rio – à medida que meteoros e inundações destroem a terra. O trailer começa com a pergunta: “Como os governos de nosso planeta conseguiriam preparar seis bilhões de pessoas para o fim do mundo?” Logo aparece a resposta: “Não conseguiriam”. De acordo com o filme “2012”, a Terra se fenderá ao meio, cumprindo uma antiga profecia.
A profecia em questão vem da antiga civilização maia na América Central, que produziu o famoso Calendário Maia. Os maias foram os únicos habitantes nativos das Américas a desenvolverem uma linguagem escrita. Eles também obtiveram progresso notável nas artes, na arquitetura, na matemática e na astronomia, chegando ao auge de seu desenvolvimento durante o período de 250 d.C. a 900 d.C. Por volta de 1200 d.C., a sociedade deles sofreu um colapso, por razões que podemos apenas supor. Quando os conquistadores espanhóis chegaram, os maias ainda ocupavam a região, e ainda falavam a língua maia, mas já não tinham conhecimento de muitas coisas que seus antepassados haviam criado.
Diego de Landa foi um padre católico-romano que visitou o México em 1561 e é tido como infame por ter destruído documentos e artefatos maias de valor incalculável. Embora Landa estivesse muito interessado na cultura maia, ele abominava determinados aspectos de suas práticas, particularmente os sacrifícios humanos. Em julho de 1562, quando evidências de sacrifícios humanos foram encontradas em uma caverna que continha estátuas sagradas dos maias, Landa ordenou a destruição de cinco mil ídolos. Ele decidiu que os livros dos maias também eram obra do Diabo e certificou-se de que fossem queimados, tendo restado apenas três livros. Conseqüentemente, foi perdida a maior parte do conhecimento e da história dos maias.
O livro mais importante dentre os que restaram é o chamado Códice de Dresden, que recebeu esse nome devido à cidade na Alemanha onde ficou depositado. É um livro estranho, escrito em hieróglifos, que ninguém foi capaz de entender até 1880. Nessa época, Ernst Forstemann, um estudioso alemão que trabalhava na mesma biblioteca em Dresden, conseguiu decifrar o códice do calendário maia. Ele descobriu que o códice continha tabelas astronômicas detalhadas, com cálculos indicando que o ano tinha 365,242 dias, e usava tabelas para predizer os solstícios e os equinócios, as órbitas dos planetas em nosso sistema solar e outros fenômenos celestiais.
Os maias haviam desenvolvido uma maneira extraordinariamente complexa (e muito precisa) de medir a passagem do tempo, que girava em torno de ciclos de 52 anos. No final de cada ciclo, eram realizadas cerimônias religiosas nas quais os sacerdotes executavam um sacrifício humano no topo de um vulcão extinto conhecido hoje como a Colina da Estrela, local situado em Iztapalapa, no México. O propósito era apaziguar os deuses para que eles não destruíssem o mundo com o final do ciclo. Os maias aguardavam pelo sinal que anunciaria a continuidade do mundo por outros 52 anos, que era a passagem da constelação de Plêiades pelo centro dos céus.
Os maias também possuíam um outro calendário, conhecido como o de “Contagem Longa”. O funcionamento dele é bastante complexo e vai além do escopo deste artigo. Na internet há informações em “Contagem Longa” na Wikipedia. A atual Contagem Longa teve início em 3114 a.C. Na mitologia maia, cada ciclo de Contagem Longa é uma era mundial na qual os deuses tentam criar criaturas piedosas e subservientes. A Primeira Era começou com a criação da Terra, que tinha sobre si vegetação e seres vivos. Infelizmente, como eles não possuíam a habilidade da fala, os pássaros e os animais eram incapazes de prestar honra aos deuses e foram destruídos. Na Segunda Era e na Terceira Era, os deuses criaram os humanos do barro e depois da madeira, mas estes também fracassaram em agradar os deuses e foram aniquilados. Estamos atualmente na Quarta Era, que é a Era Final, a era do ser humano moderno, completamente funcional.
A visão popular apresentada no filme de Roland Emmerich é que a presente era termina em 21 de dezembro de 2012. E o que vem depois? A interpretação dele é que o mundo acaba em fogo e em inundação.

Os eruditos questionam isso. Susan Milbrath, curadora de Arte e Arqueologia Latinoamericana do Museu de História Natural da Flórida, declarou: “Nós (a comunidade arqueológica) não temos nenhum registro nem conhecimento de que os maias pensassem que o mundo chegaria ao fim em 2012. Interpretar o dia 21 de dezembro de 2012 como o evento do juízo final é uma invencionice completa e uma oportunidade de ganhar dinheiro para muitas pessoas”. Algumas visões de espiritualidade alternativa baseadas no misticismo da Nova Era e na astrologia vêem a data como sendo um acontecimentos positivo em vez de ser o dia do juízo final: seria a transição da “Era de Peixes, violenta e escura” (i.e., esta era) para a Era de Aquário, “um milênio de amor e luz”.
Para ficar claro: eu não atribuiria nenhum significado à data de 21 de dezembro de 2012. Contudo, embora aceitando as objeções acadêmicas às interpretações populares sobre a cultura maia e deixando o misticismo da Nova Era de lado, o próprio fato de que o filme está sendo feito já diz algo sobre o mundo em que vivemos. As pessoas estão conscientes da possibilidade de que calamidades venham a se abater sobre nós – e Hollywood pegou essa deixa com uma série de filmes sobre catástrofes que estão para ser lançados. The Wall Street Journal, de 31 de julho de 2009, publicou um artigo intitulado “Hollywood Destrói o Mundo”, que dizia:
Uma enxurrada de histórias pós-apocalípticas segue agora em direção às telas de cinemas e de TV. O diretor Roland Emmerich já quase destruiu o mundo por três vezes. Desta vez ele tem a intenção de terminar o trabalho. Em seu filme “2012”, a terra se fende ao meio, cumprindo uma antiga profecia.
O artigo prossegue listando uma série de filmes que estão para ser lançados, sobre uma futura calamidade que destruirá a civilização e como um punhado de pessoas sobram e lutam em um mundo em ruínas buscando sobreviver: The Book of Eli [O Livro de Eli], Day One [O Primeiro Dia], The Colony [A Colônia], e The Road [A Estrada]. Ao apresentar motivos para isso, o artigo diz:
A maioria dos autores dessas histórias diz que está reagindo à ansiedade a respeito de ameaças reais em tempos incertos: os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, duas guerras dos EUA em países estrangeiros, pandemias múltiplas, uma crise financeira global e nova atenção a perigos ambientais. Roland Emmerich afirma: “Ando realmente muito pessimista atualmente”.
Logicamente que não é apenas em Hollywood que as pessoas estão falando sobre um cataclisma que está por vir, ou para destruir o mundo, ou para reformá-lo de forma a ficar irreconhecível. Os noticiários sobre Israel têm apresentado referências à Guerra de Gogue e Magogue, a profecia bíblica encontrada em Ezequiel 38-39 sobre a batalha dos últimos dias, na qual Deus resgatará Israel de uma invasão de nações hostis. Alguns israelenses acreditam que chegou a hora de construírem o Terceiro Templo, profetizado como algo que acontecerá nos “últimos dias” da história. O aiatolá Khamenei, do Irã, conclamou as nações muçulmanas ao redor do mundo para se unirem militarmente em resposta à iminente vinda do salvador messiânico do islã – o Mahdi. Os líderes muçulmanos radicais do Irã acreditam que o Mahdi irá surgir no final da era, proporcionando aos muçulmanos a derrota de Israel e do Ocidente, e que ele governará sobre todo o mundo. Os ambientalistas radicais dizem que o dia do juízo final está chegando rapidamente por causa do aquecimento global. Cristãos evangélicos, como eu, crêem que os acontecimentos globais estão se alinhando exatamente como Jesus Cristo e os profetas bíblicos disseram que aconteceria nos “últimos dias”.
CONTINUA...

No Ano Novo Tudo Vai ser Diferente?

"No novo ano tudo vai ser diferente! Vou deixar meus maus hábitos!" Você também tomou resoluções desse tipo, usando a mudança de ano como data para uma virada em sua vida?
A cada novo ano, muitas pessoas tomam resoluções radicais para suas vidas. A mudança de ano vem acompanhada de uma certa aura de transformação, levando-nos a crer que nessa data será mais fácil romper com maus hábitos e superar fraquezas de caráter.
O que sobra de todos esses bons propósitos? O que resta das decisões tomadas em datas aparentemente significativas? Talvez alguns se lembrem que no dia 9/9/99 foram realizados muitos casamentos em diversas partes do mundo. E agora certamente os primeiros desses matrimônios já estão desfeitos. Harmonia rompida e promessas de fidelidade não cumpridas levaram ao fracasso.
Pedro garantiu certa vez a seu Mestre: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei" (Mt 26.35) – mas ele falhou vergonhosamente. Será que o comportamento desse discípulo não espelha nossos próprios propósitos vãos? Será que também nós não falhamos repetidamente? Paulo escreve: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Muitos de nós procuram desculpar e minimizar suas falhas, dizendo: "Paulo também era assim..." Mas ele, nessa passagem, procura apenas demonstrar a luta entre o bem e o mal dentro de cada um de nós. Em outras passagens fica muito claro que ele estava empenhado com todas as suas forças em viver uma vida vitoriosa. Paulo prosseguia em direção ao objetivo, em direção a Cristo: "...prossigo para o alvo..." (Fp 3.14).
No caso de Daniel, a chave para sua vida vitoriosa estava muito bem definida. Ele também chegou ao ponto em que tomou uma resolução: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Dn 1.8). Daniel conseguiu colocar sua resolução em prática porque, mesmo sob ameaça de morte, em nenhuma circunstância deixou de orar três vezes por dia ao seu Deus: "três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer" (Dn 6.10b). Esse hábito era algo natural para ele. Mas é justamente nesse ponto que todos os nossos bons propósitos falham. Estamos dispostos, temos o firme propósito de deixar de lado maus hábitos e velhos defeitos. Dizemos a nós mesmos: "A partir de 1º de janeiro vai ser para valer!" Mas falharemos vergonhosamente mais uma vez se apenas deixarmos os maus costumes de lado, sem nos habituarmos a levar uma vida realmente voltada para Deus.
Como está nossa relação com Deus? Tornou-se hábito para nós ler Sua Palavra, orar e servi-lO? Acerca de Jesus está escrito: "E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação" (Lc 22.39-40). É nesse sentido que desejo a todos um ano muito abençoado, um ano em que nossos hábitos e costumes nos levem para mais perto de nosso Senhor e Mestre. "Orai, para que não entreis em tentação!"